Ficha Técnica
País: Espanha
Região: Andalucia
Tipo: Branco Seco
Varietal: Palomino Fino
AbV: 11,74%
Volume: 1500 ml
Safras engarrafadas de Navazos Niepoort: 2008, 2009, 2010, 2012, 2014, 2015, 2016, 2018, 2020 e 2022.
Tudo indica que o surgimento dos vinhos de maturação biológica na Andaluzia ocorreu na segunda metade do século XVIII, entre Sanlúcar, que fornecia os vinhos, e Cádiz, que fornecia os canais comerciais, na forma de tabernas (tabancos de montañeses), onde os efeitos benéficos da flor foram apreciados pela primeira vez.
Tudo sugere, também, que naquela época a prática de fortificar os vinhos brancos destinados ao consumo local era rara. Isso é relatado em 1801 por Agustín Fernández em seu artigo "Cultivo de las viñas y modo de hacer el vino en Sanlucar de Barrameda", publicado na edição número 213 do “Semanário de Agricultura e Artes”, destinado aos párocos da época.
Após esclarecer que as melhores uvas são as "listanes" (palomino fino) e os melhores vinhedos estão em "terras brancas" (albariza), Agustín Fernández prosseguia: "Os brancos, sendo a uva de boa qualidade, não precisam de nada; é verdade que alguns costumam adicionar uma quarta parte de aguardente refinada para assegurá-los; mas se arriscam com isso a que fiquem duros" (pág. 59).
Se juntarmos a isso o fato de que a classificação dos vinhedos da região já estava solidamente estabelecida no início do mesmo século XVIII, pode-se inferir que as características de qualidade do vinho da época eram: a) uva palomino fino, b) proveniente dos melhores vinhedos, c) fermentado em barrica, d) com leveduras autóctones, e) envelhecido sob o véu de flor que começava a se formar imediatamente, uma vez que as leveduras da fermentação terminavam seu trabalho e deixavam o campo preparado para a intervenção das leveduras de flor, f) sem adição de álcool. Esse vinho, antes da generalização da denominação "vinho de manzanilla", originária de Cádiz, era conhecido localmente como "vinho branco".
Navazos Niepoort, trazido exclusivamente ao Brasil pela Cave Léman, representa o resgate destas práticas ancestrais, idealizado por três dos mais icônicos vitivinicultores da Europa: Eduardo Ojeda e Jesús Barquín, do Equipo Navazos (Espanha) e Dirk Niepoort, de Niepoort (Portugal).
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